segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Captação de Recursos - Da Teoria à Prática

Material interessante para elaboração de oficinas de captação de recursos. Vale a pena conferir!!


ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO FAMILIAR NO SUDESTE PARAENSE: O CASO DOS PRODUTORES DE LEITE DO MUNICÍPIO DE RIO MARIA


Autor: TEREZINHA CAVALCANTE FEITOSA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


Resumo: Neste é trabalho é feita uma análise da sustentabilidade da pecuária leiteira na agricultura familiar, decorrente do rápido processo de degradação das pastagens formadas em área de terra firme, numa região de fronteira da Amazônia brasileira. A pesquisa foi realizada no Município de Rio Maria, Sudeste Paraense, sendo este um dos Municípios do Pará reconhecido internacionalmente pelo alto índice de conflitos fundiários. Foram entrevistadas 55 unidades de produção familiar, nos Projetos de Assentamentos Itaipavas 126, Barra Mansa, Mata Azul, Fazenda São Roque e Vale da Serra que sobrevivem, especificamente, da pecuária leiteira, que foram entrevistados nos meses de julho a agosto de 2002.
A escolha das propriedades foi intencional, e constitui-se na identificação da renda da pecuária (venda do leite e reses), bem como, uma análise das técnicas utilizadas pelos pequenos produtores, no manejo das pastagens, do rebanho para garantir a sustentabilidade da unidade produtiva. Essa análise permitiu identificar através dos indicadores socioeconômicos que, embora a pecuária seja considerada uma atividade de baixo risco, economicamente viável para a Amazônia, entre os pequenos produtores, torna-se uma atividade insustentável, posto que, o processo de degradação das pastagens inicia-se a partir de três a cinco anos, sem, no entanto, permitir que as unidades de produção poupem recursos para renovação ou recuperação. A renda sustentável da atividade de pecuária leiteira sendo muito baixa em relação à renda obtida logo na fase inicial da atividade desestimula a adoção de práticas mais sustentáveis. A tendência declinante da produtividade das pastagens, com leves acréscimos decorrentes das queimadas e de controle da juquira tem sido compensadas com a incorporação de novas áreas de pastagens. O esgotamento de estoques de reservas florestais tende levar ao colapso da atividade, a despeito da existência de mercado para carne e leite, as práticas de recuperação não são adotadas. Considerando uma taxa de depreciação de pastagens de 10% ao ano e uma taxa de juros de 15% ao ano, do lucro líquido obtido os proprietários deveriam investir pelo menos 40% para garantir a sustentabilidade das pastagens ao final de dez anos. Verifica-se que a pecuária leiteira da agricultura familiar está sendo feita com a contínua drenagem dos recursos naturais, sem a devida compensação no preço de venda desses produtos (leite e carne).
Espera-se que estes resultados possam contribuir para definir políticas públicas, com medidas concretas para os pequenos produtores de leite, no sentido de garantir renovação/recuperação das pastagens degradadas, visto que, são estes produtores os responsáveis por grande parte do desequilíbrio ecológico do ecossistema no Sudeste Paraense. Entre os pequenos criadores de gado não há necessidade de financiamento para contínua aquisição do gado, pois todos os proprietários já possuem rebanho acima da capacidade das pastagens. Nesse caso, seria necessária capacitação do produtor capacitação do produtor, para manejo adequado do pasto e do rebanho e financiamentos voltados para recuperação das pastagens degradadas. Não existe entre os produtores um espírito de conservação, mas sim uma ansiedade em aumentar o rebanho e as pastagens.

Palavras-chave: Amazônia, Agricultura familiar, sustentabilidade da pecuária, pastagens degradadas, renovação/recuperação.


FONTE: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=1HK2eAUWJQbrLRTMRrtzOpHErBJcZWnYoyC2b5EwqJL0_Vt5UiINfePvWzlKH&hl=pt_BR&authkey=CNGX7pMO

domingo, 5 de dezembro de 2010

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PROJETO RONDON: COMEÇA AS INSCRIÇÕES

O Projeto “Ações para o bem-estar e cidadania: responsabilidade e comprometimento com a vida” foi selecionado pelo Projeto Rondon, de integração social, coordenado pela Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia, do Ministério da Defesa, para ser realizado no município de São Domingos do Araguaia, no sudoeste do Pará.
A proposta é desempenhar atividades e ações, no Conjunto A, visando capacitar multiplicadores nas áreas de Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação e Saúde. O trabalho é da Universidade Federal do Pará e tem a coordenação da professora doutora Iêda Maria Louzada Guedes, do Instituto de Ciências Biológicas da UFPA.

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Projeto Rondon - Operação Carajás (5)

Detalhes da aeronave Hércules C-130, que possivelmente nos transladará até a base de Marabá, no Pará, durante a operação a ser realizada no mês de janeiro:


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FONTE: http://profalexandremfc.blogspot.com/2010/11/projeto-rondon-operacao-carajas-5.html

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Seleção para Projeto Rondon – Operação janeiro 2011

Por Fernanda Cavassana
Estão abertas as inscrições para a seleção de alunos para o Projeto Rondon, Operação janeiro de 2011. A UEL estará participando na ação A com a Operação Carajás, em Rio Maria – PA, e a ação B com a Operação Rio dos Siris, em Santana do São Francisco – SE.
Para participar da seleção os alunos precisam se inscrever na Pró-Reitoria de Extensão (Proex), entregando Curriculum vitae resumido com telefone e e-mail; ter participação comprovada em projetos de extensão ou no evento Atividades Rondonistas; apresentar comprovante de matrícula 2010. A partir da inscrição, uma entrevista será marcada com o estudante.

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FONTE: http://londripost.wordpress.com/2010/10/25/selecao-para-projeto-rondon-%E2%80%93-operacao-janeiro-2011/

sábado, 4 de dezembro de 2010

Projeto Rondon

Apresentação
O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população e busca aproximar esses estudantes da realidade do País, além de contribuir, também, para o desenvolvimento das comunidades assistidas.
O Projeto Rondon é realizado em estreita parceria entre diversos Ministérios e o imprescindível apoio das Forças Armadas, que proporcionam o suporte logístico e a segurança necessários às operações. Conta, ainda, com a colaboração dos Governos Estaduais, das Prefeituras Municipais, da União Nacional dos Estudantes, de Organizações Não-Governamentais, de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e de Organizações da Sociedade Civil.
As atividades realizadas pelos rondonistas, como são chamados os professores e estudantes universitários que participam do Projeto, concentram-se nas áreas de comunicação; cultura; direitos humanos e justiça; educação; meio ambiente; saúde; tecnologia e produção e trabalho.
As ações do projeto são orientadas pelo Comitê de Orientação e Supervisão, criado por Decreto Presidencial de 14 de janeiro de 2005. O COS, como é conhecido, é constituído por representantes dos Ministérios da Defesa, que o preside, do Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Educação, Esporte, Integração Nacional, Meio Ambiente, Saúde e da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Origens do Projeto Rondon
A idéia de levar a juventude universitária a conhecer a realidade deste país continental, multicultural e multirracial e, especialmente, de proporcionar aos estudantes universitários a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento social e econômico do País surgiu em 1966, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, durante a realização de um trabalho de sociologia intitulado O Militar e a Sociedade Brasileira.
O sonho esboçado nos bancos escolares iria se concretizar no ano seguinte, no dia 11 de julho de 1967, quando trinta estudantes e dois professores, entusiasmados com a nova idéia, partiram do Rio de Janeiro para o Território de Rondônia, a bordo de uma aeronave C-47 cedida pelo então Ministério do Interior. Era a Operação Zero, como ficou conhecida a primeira operação do Projeto Rondon, que tinha por objetivo levar os estudantes a tomar contato com o interior da Amazônia, sentir o Brasil e trabalhar em benefício das comunidades carentes daquela região. A equipe permaneceu na área por 28 dias, realizando trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência médica.
No retorno, sucesso total, manchetes nos jornais e entrevistas dos participantes que voltaram com o slogan INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR . Os universitários sugeriram, também, um nome para a iniciativa Projeto Rondon inspirados no trabalho do grande militar e humanista, o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.
A nova fase do Projeto Rondon, relançado em 19 de janeiro de 2005, em Tabatinga (AM), originou-se de uma proposta, encaminhada pela União Nacional dos Estudantes ao Exmo. Sr. Presidente da República, em novembro de 2003, sugerindo sua reativação. Para viabilizar a proposta apresentada, foi criado, em março de 2004, um Grupo de Trabalho Interministerial, que estabeleceu as diretrizes e objetivos do Projeto e definiu a sistemática de trabalho a ser adotada na sua execução.


PROJETO RONDON - Janeiro 2011: Definidas atividades e equipes

PROJETO RONDON - Janeiro 2011: Definidas atividades e equipes: " Após seleções, as equipes foram formadas. As viagens serão realizadas em janeiro/fevereiro, sendo que a UEL enviará duas equipes, uma p..."

Você sabe quem foi o Marechal Rondon?


Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em Mimoso, no estado do Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865. Filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva, perdeu os pais muito cedo e foi criado em Cuiabá pelo tio, de quem herdou e incorporou o sobrenome "Rondon".

Tornou-se professor primário aos 16 anos mas optou pela carreira militar servindo como soldado no 2o Regimento de Artilharia a Cavalo, e ingressando dois anos depois na Escola Militar da Praia Vermelha. Em 1886 entrou para a Escola Superior de Guerra onde assumiu um papel ativo no movimento pela proclamação da República. Fez o curso do Estado Maior de 1ª Classe e foi promovido a alferes (atual "aspirante-aoficial"). Graduou-se como bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais e participou dos movimentos abolicionista e republicano por volta de 1890. Em 1889, Rondon participou da construção das Linhas Telegráficas de Cuiabá, assumindo a chefia do distrito telegráfico de Mato Grosso, e foi nomeado professor de Astronomia e Mecânica da Escola Militar, cargo do qual se afastou em 1892. Entre 1900 e 1906 dirigiu a construção de mais uma linha telegráfica, entre Cuiabá e Corumbá, alcançando as fronteiras do Paraguai e da Bolívia.

Começou a construir a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antonio do Madeira, em 1907, sua obra mais importante. A comissão do Marechal foi a primeira a alcançar a região amazônica. Nesta mesma época estava sendo feita a ferrovia Madeira-Mamoré, que junto com a telegráfica de Rondon ajudaram a ocupar a região do atual estado de Rondônia. Rondon fez levantamentos cartográficos, topográficos, zoológicos, botânicos, etnográficos e lingüísticos da região percorrida nos trabalhos de construção das linhas telegráficas. Por sua contribuição ao conhecimento científico, recebeu várias homenagens e muitas condecorações de instituições científicas do Brasil e do exterior. 

Foi convidado pelo governo brasileiro para ser o primeiro diretor do Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPI), criado em 1910. Incansável defensor dos povos indígenas do Brasil ficou famosa a sua frase: "Morrer, se preciso for; matar, nunca."

Entre 1919 e 1925, foi diretor de Engenharia do Exército e, após sucessivas promoções, chegou a general-de-divisão. Em 1930, solicitou sua passagem para a reserva do Exército. Nos anos 40 virou presidente do Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI), cargo em que permaneceu por vários anos. Em 1955, o Congresso Nacional conferiu-lhe a patente de marechal. E no ano seguinte, o então estado de Guaporé, passou a ser chamado de Rondônia em homenagem ao seu desbravador. Faleceu no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958, com quase 93 anos.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Diagnóstico Precursora - Rio Maria

ALOJAMENTO:.

Casa de Apoio de Prefeitura
Casa com 1 quarto grande (3 camas, cabe mais quatro colchões), um médio
(3 pessoas) e um pequeno ( uma cama), todos com ar condicionado
Uma sala com 2 sofás pequenos e uma TV
Uma sala grande sem móveis – na entrada
Uma sala média sem móveis – entre a sala de tv e a copa-cozinha
Uma copa-cozinha grande com fogão, geladeira, mesa para 8 pessoas
Dois banheiros e um chuveiro externo, um com água quente e os demais
com água fria.
Garagem grande com gancho de rede. Portão alto e muro alto.
Dependência no fundo com um pequeno quarto, uma máquina de lavar, um
tanque.
Água para bebida mineral, de garrafão. (água da cidade não é potável).
Alimentação será feita na casa de apoio por uma funcionária da prefeitura.

LOCAIS DE TRABALHO:
Dependências do CRAS
- Sala de Informática com 11 computadores (ar condicionado), salão grande
- Sala de Costura –(ar condicionado) com máquinas retas e orverloque,
mesa para trabalhar artesanato e o salão permite apresentação (30 carteiras
escolares)
- Cozinha grande com forno e fogão industrial

- Refeitório acoplado a cozinha.
- brinquedoteca (espaço pequeno).

Escola na Vila Betel (área rural) – 70 km
Com 5 salas de aula, uma cozinha e uma sala da direção com computador.
Com projetos de 11 assentamentos em volta.
Área para Horta Escolar.

Plenário da Câmara Municipal
Com aproximadamente 80 lugares, espaço para apresentação de teatro.

ESPAÇO COBERTO DA FEIRA (grande).

LABORATÓRIO DA ESCOLA CATETE PINHEIRO (Escola Estadual)
- bem situada no centro da cidade e com várias salas de aula.
- quadra descoberta.

TRANSPORTE:
5 ônibus escolares.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO DO PROJETO E
AÇÕES:

- rádio comunitária,
- tv
- jornal
- carro de som.

Diagnóstico Inicial - Rio Maria

Rio Maria (PA), segundo dados levantados pelo IBGE relativos ao ano de 2008, possuia cerca 17.457 habitantes. Destes, boa parte reside na área urbana do município, somando quase que 70% do total.

Curiosamente em Rio Maria as religiões são muito diversificadas, onde a predominante não é a religião católica e sim as protestantes, sendo que estas ainda podem ser divididas entre pentencostais e tradicionais.

A economia do município gira em torno da pecuária de corte e é bastante fortalecida pelo Frigorífico Rio Maria, responsável por boa parte da geração de empregos existentes, o frigorífico trabalha não só atendendo a região, mas também com exportação, o que fez com que a cidade se tornasse conhecida também fora de seus limites regionais.

Como foi observado em itens anteriores, as ações relacionadas à educação ambiental para conter o desmatamento estão também em alta, levando em consideração recuperar áreas críticas de degradação e também a rede hidrográfica, visto que houve um grande incremento no desmatamento no Pará nos últimos três anos.

No âmbito educacional, dados do censo de 2000 mostram que mais de 80% da população é alfabetizada. O município conta com escolas de ensino fundamental e médio, além de um campus da Fundação Universidade de Tocantins (UNITINS), que em meados deste ano teve sua primeira leva de formados.

Bem Vindos

Olá Pessoal!
Este é o nosso Blog. Vamos utilizá-lo para agrupar informações, fazer comentários e agilizar o processo de interatividade entre os Conjuntos A e B que levarão ações para a cidade de Rio Maria - PA.
Vamos tentar acumular todas as informações que temos aqui, assim, a probabilidade de conseguirmos algo bastante concreto é maior.
Se alguém tiver dúvidas, sugestões, opiniões ou qualquer contribuição, por favor, manifeste-se. A idéia é mantermos um espaço agradável e democrático!
Desejo à todos um ótimo trabalho!